Brazilian Portuguese Transcript

Esta é uma cena familiar. O calor do Sol faz com que a água das plantas, lagos e oceanos se transformem de líquida para vapor. Bem alto, na atmosfera, o vapor de água esfria e condensa para sua forma líquida. A água líquida cai de volta à superfície na forma de chuva, neve, gelo ou granizo. A água corre em córregos, lagos e oceanos ou é reservada no solo ou na neve. Esse é o ciclo da água, e ele descreve como o nosso recurso mais vital se move através de todo o sistema da Terra. Mas, como a maioria das coisas do nosso mundo, quando observamos as partes miúdas que formam o todo, podemos aprender bem mais sobre o fenômeno. Veja a forma de uma gota de chuva. Gotículas de água na atmosfera têm formato esférico devido à tensão superficial, ou pele, das moléculas de água. Conforme essas gotas crescem, elas se tornam pesadas e começam a cair pelo ar. Quando caem, umas gotas colidem com outras e continuam a ficar maiores. Essas gotas maiores caem pelo ar mais depressa. A resistência do vento na parte debaixo do pingo faz com que o fundo dele se achate, o que faz com que o pingo se pareça um pão de hambúrguer. Conforme o pingo continua a cair e aumentar, num dado momento, ele se torna grande demais para que a tensão da superfície o sustente, então o pingo se parte em pequenas gotas esféricas. Investigar os processos que não vemos a olho nu não é novidade. A Ciência e a tecnologia avançam juntas, o que, geralmente, leva a ideias e descobertas pelo caminho. Com a invenção da fotografia em alta velocidade, finalmente vimos os elementos mais básicos da água do planeta em ação. Compreender como um pingo de chuva cai pela atmosfera faz mais do que desbancar o mito de que o pingo cai em forma de gota. E isso faz a diferença na hora de medir a precipitação, particularmente em radares de solo. Radares de solo olham para os lados das gotas de chuva então estimam os tamanhos verticais e horizontais. Um pingo mais pesado e mais achatado permite que os radares identifiquem precipitações mais pesadas. Na verdade, os dois radares acoplados ao satélite GPM também podem medir o tamanho das gotas do espaço, então uma visão mais apurada das gotas de chuva nos dá uma visão mais certa sobre como se forma a chuva no mundo.