Brazilian Portuguese Transcript

[ Gotas de chuva ]

[Sons da Natureza ]

[ Vento, chuva ]

[ Água fluindo ]

A água fresca é extremamente importante na Terra. Apenas 3% da nossa água está em forma de água fresca, e apenas uma fração disso é, de fato, água fresca utilizável na superfície. Se não soubermos qual tipo de disponibilidade temos, então teremos problemas com secas, podemos ter deslizamentos, enchentes e coisas do tipo, e precisamos poder rastreá-las a longo termo. Compreender como a água fresca se move pelo sistema é extremamente importante, tanto numa escala local, ao ver quanto temos de água em nossos reservatórios, quanto numa escala maior, observando como a precipitação se move de geleira para o oceano e, então, evapora lá. Sensores no solo podem examinar um ponto para que possamos saber quanto chove num lugar específico. Mas não há muitos medidores pelo mundo que possam dar essa informação para nós. Se fôssemos pegar todos os medidores de chuva no mundo, eles caberiam numa área do tamanho de duas quadras de basquete.

[ Lançamento de foguete ]

O que os satélites nos permitem fazer é dar uma visão mais global da chuva que observamos. GPM é uma missão de satélite internacional que vai criar um novo padrão para a medição da precipitação pelo espaço, fornecendo uma nova geração de observação do gelo e da chuva em todas as partes do mundo, a cada 3 horas. A missão GPM consiste numa constelação de 9 satélites viabilizada por um consórcio de parceiros nos Estados Unidos, Japão, França, Índia e outros países da Europa. A Constelação GPM está unida por um satélite referencial, conhecido como Observatório Central GPM, fornecido pela NASA e pela JAXA. A GPM é uma das maiores naves que construímos aqui em Goddard. Ela tem cerca de 13m x 6,5m x 5m. Isso é a envergadura, de ponta à ponta, de um pequeno jato e quase o mesmo peso, mas só 1/3 do comprimento. No caso particular da GPM, estamos seguindo a missão de Medição da Chuva Tropical, que foi lançada em 1997. Então parte do que a GPM tem que fazer é continuar essas medições, mas também tem que melhorar essas medições ao ser capaz de, por exemplo, medir uma precipitação mais fina. Quanto mais canais tiverem dentro de um instrumento, você poderá cobrir um espectro maior de produtos de precipitação, desde a chuva até o gelo. O GPM Central tem um radar ativo e um radiômetro passivo, e esses dois instrumentos parecem com o que um médico usaria, um raio X para o radiômetro e uma tomografia para o radar, para diagnosticar o que está acontecendo nas nuvens e pare entender o que está acontecendo com a precipitação. Os dados coletados pelo Observatório Central GPM vão fornecer um conjunto de dados único que vão nos permitir traduzir as medições dos satélites na chuva e na neve que caia em qualquer lugar do globo.

[Gotas de chuva ]